Cá entre nós: não
justificavam. Aquele círculo vicioso idiota; a sensação de que algo está
errado e que tão logo é subjugada pela incapacidade de tomar as rédeas
da situação. Vício. Tal qual, a falta do sentir da culpa, que deveria
ser implacável, e mesmo que ausente faz-se artimanha e me impulsiona
sempre de volta aos mesmos olhos castanhos claro, como se os pudesse
viver a cada segundo da vida em uma espécie de realidade diferente,
arremessando a realidade atual para adiante, adiante, adiante. Adiante
até que sumisse, fundindo-se com as paredes do fim da vida.
Situações
específicas nas quais me sinto fraco em um sentido generalizado. De
caráter, fraco de personalidade, de significado e outros tantos que logo
sei que utilizo de forma exagerada, mas que em sua totalidade me são
reconfortantes, no mais, melhores do que a ausência e o completo
não-entendimento. Prefiro me cansar de tudo e me depreciar sem gosto a
depreciar a senhorita, de olhos castanhos claro, bonita e sanguessuga e
na lousa faço desenhos. Até brinco com as palavras, veja só, num ímpeto
de que o pensamento não dure muito tempo na ponta dos meus dedos para
que logo possa pensar outra coisa e conservar a imagem que sempre tive.
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